Prefacio do autor.
Por Jobson Cruz
Salve Pessoas, vai aqui um texto que estou
trabalhando nele agora, comecei a escrever a uns dois dias atrás, a hitória veio do nada na cabeça ja com um desfecho pronto sem ter que trabalhar muito nele, tive um tipo de Epifania, toda a história foi descarregada na minha cabeça e muito rapido contrui em imaginação o cenario, os arquetipos e a situação da hitória, puchei o bloco de notas e fui anotando coisas para não esquecer, como por exemplo personagens com nomes ou algo que tivesse algum sentido histórico ou mesmo caracteristico, datas e ocasiões, o desenrrolar da história em sim, e o desfecho, tive uma forte dor de cabeça depois disso mas isso sempre me acontece quandoe stou escrevendo ou anotando coisas e a mente não divaga e se mantem firme na ideia que estou construindo.
Bom, estou construindo o texto agora e como já devem ter notado sou horrível
com figura de linguagem e linha literária, fui duramente criticado em outro blog o qual tive o privilégio de ser autor por... quatro dias e sai dela visto que o publico não era suscetivel a ideia ficticia do sobrenatural e sim acreditam piamente na realidade irreal do sobrenatural, escrevo o texto como ele vem a minha
cabeça sem pensar se tal jargão fica bom ou se a narração não tem polimento ou
é polida demais, o texto vem a mente e descarrego no teclado afinal a ideia geral ja esta pronto, só vou lapidando a pedra bruta, Kramer é um conto
sobre um detetive que ta a beira da falência, com 42 anos de idade e sem ter
nem onde morar ele dorme no pequeno escritório que ele consegui alugar anos
atrás, seus gostos por coisas velhas e tradicionais são uma característica que
confesso que são minhas também, tanto que minha escrivaninha do computador é de
madeira maciça que eu mesmo fiz em forma de V para encaixar no canto do quarto
mas enfim, Kramer esta para falir e recebe um trabalho depois de longos meses a
mingua e a partir deste trabalho é que a trama sobrenatural se desenvolve,
pretendo conversar com algum autor para ele liberar um espacinho no dia de
postagem dele para que eu possa postar também, assim ficamos com "Um Conto
de Iniciação" e "Kramer", pretendo também dar espaço nos meus tópicos
a assuntos sobrenaturais também claro, afinal o blog é essencialmente sobre
isso, mas tá ai, a primeira pagina de Kramer, quentinha feita agora pouco, espero
que gostem e nos vemos no próximo post!
KRAMER
-Meu
nome é Andrey Kramer... E hoje não é um
bom dia!
Tudo começou bem na manhã de 3 de Junho de
1999 para mim, tirando o fato de eu estar enrascado no trabalho, sou detetive
particular, isso mesmo... detetive, mas os negócios não iam bem, não havia
trabalho a pelo menos 2 meses e as contas só se empilhavam de uma forma
engraçada na porta da minha geladeira, um imã com a cara de um esqueleto
sorrindo as prendiam daquela forma na porta da caixa de metal branco e
desbotada que era minha geladeira,
maldito esqueleto, queria poder descontar tudo nele mas era somente um objeto.
Era um dia que a maioria das pessoas acharia
lindo, já eu achava um saco torrar ao sol no céu aberto para ir comprar um
sorvete do outro lado da rua, até hoje não intendo por que o ser humano
resolveu derrubar a mata para levantar suas casas em meio a uma clareira sem
arvores, tudo seria mais fácil se ainda fossemos símios pulando de galho em
galho, mas enfim, de volta ao meu relato; Tudo corria como de costume, sol a
pico, nenhum trabalho, o senhorio que me importunando de 3 em 3 horas na porta
de meu escritório que ficava acocheegantemente situado na sobreloja de um
armarinho de tecidos de três portas, o dono do lugar não gostava de mim, era
Turco e eu de família Judia... Judia só de nome, não acredito nessas crendices
Judaicas ou de qualquer religião, me apego ao que sei que existe, corrupção,
falcatrua, maneiras de ganhar dinheiro e descobrir essas coisas meu amigo me
garantia algum dinheiro se alguém pagasse pela investigação.
-Engraçado como eu comecei a falar de mim para
você e não me apresentei corretamente, desculpe; -Como já havia dito me chamo Andrey Kramer, o
sobrenome tem um significado o qual não era permitido ser comentado em meados
de 1945, minha família veio da Polônia antes dos Nazistas enlouquecerem e
ferrarem com tudo, nasci em solo Brasileiro no dia 6 de Junho de 1957, tenho os
cabelos como os de minha mãe, castanho-claro e ondulados, olhos amendoados tenho o fenótipo como todo Judeu Caricato a
estatura mediana que a maioria das pessoas chama de baixo e isso não me agrada
nem um pouco, por volta de 1,66m, sou franzino para um homem de quarenta e dois
anos mas isso nunca me atrapalhou, desde o tempo em que estive na policia nunca
precisei me estapear com nenhum meliante, esse é meu jeito, agindo sempre “na
moita” eu fiz minha vida... ou a desperdicei por completo, este sou eu, agora
voltando ao relato...
-Como disse tudo corria bem naquele dia 3 de
junho, bem para os donos dos bancos talvez mas enfim, tudo era normal, e no fim
da tarde quando voltava para meu escritório (O qual faço de moradia também)
deparo-me com um homem corpulento e suado esperando-me na porta de entrada que
da para as escadas dos apartamentos acima, ele não tinha cara de quem estava
feliz, também como pudera com uma corpulência avantajada daquela e usando um
paletó com colete num dia como aqueles, o cumprimentei levantando levemente meu
chapéu e sacando a chave de latão amarelo de meu bolso dirigindo-a a tranca da
maçaneta.
-Boa tarde, disse-me o gordo.
-Procuro um homem que trabalha neste prédio mas
a porta esta fechada e não pude subir até o seu escritório, o senhor poderia me
dizer se aqui trabalha o senhor... Deixe-me ver aqui...
E procurou em seu bolso entre cartões e
panfletos por um pedaço de papel de pão
destes que sempre se tem a mão em qualquer lugar a fim de anotar coisas
rápidas.
-O senhor , Kramer! Disse o homem gordo e
suado, então pude reparar melhor em seu rosto, ele tinha um daqueles bigodinhos
cômicos meticulosamente aparado acima de seu lábio, uma barba por fazer mas
ainda bem curta deixando apenas a pele do rosto com aquele aspecto cinzento de
homem desmazelado, e um chapéu também deverás caricato, de topo redondo como o
do seriado de TV que passava a alguns anos atrás no aparelho, chamado O Gordo e
o Magro, de fato parecia o próprio personagem plantado e ríspido minha frente.
-Sim, eu o conheço! Respondi, e então minha
língua travou dentro de minha boca de tal forma que eu podia sentir meus
tentes, todos, ao tato da língua delatora que de supetão falou sozinha, após
uma breve pausa com o gordo encarando-me eu retomei o controle sobre meu
musculo falador e então pude apurar-me sobre o assunto.
-E qual seria o assunto senhor? Já são 5 da
tarde e o escritório não esta aberto a este horário.
Deus eu estava tremendo, parecia que estava na
frente do próprio Lúcifer reclamando minha alma.
O gordo então em silencio e fitando-me sacou
de seu bolso da calça um lenço branco mas que tinha uma característica que eu
como investigador logo reparei, um pequeno bordado, um tipo de flor bordado com
uma linha amarela bem reluzente, quase como ouro, gravei aquela imagem na mente
no mesmo instante, o gordo secou-lhe o suor do rosto e olhando para mim disse
com um tom um tanto ameaçador mas com um sorrisinho sádico em meio aquelas bochechas
rechonchudas.
-Senhor, se por acaso o vir, avise-o que
esteve aqui o senhor Ebrain Gluck a mando do Departamento Regional de
Corretores e sob aval do proprietário do imóvel.
E novamente ele vasculhou seus bolsos até
encontrar no bolso interno de seu soado paletó um envelope de cor ocre com meu
nome escrito em letras datilografadas e o estendeu a mim.
-O senhor poderia por favor entregar-lhe este
envelope? Diga que sentimos muito mas ele deve seguir o que diz a carta que
esta em seu interior, com a sua licença senhor tenho mais lugares a visitar.
E levantou o chapéu expondo o topo de sua
cabeça já sem fios de cabelos mas ainda ostentando cada um dos seus fios pretos
sem mancha-los com nenhum indesejado branco, e com toda certeza ele deveria ser
mais velho que eu.
Abri apressadamente a porta da escadaria e
subi os degraus pulando alguns até chegar ao batente de minha porta e nela
havia um bilhetinho colado com fita adesiva com meu nome, saquei o bilhete e
sem ler girei a chave e abri a porta entrando em meu lugar de paz, meu reino
protegido onde ali eu não era atormentado com pessoas me cobrando dinheiro.
Sentei-me pesadamente em minha poltrona velha
que peguei em pagamento de uma viúva que há alguns anos tinha me contratado,
ainda havia o cheiro da velha naquela mobilha, por que os casos que me aparecem
a maioria das pessoas nunca tem dinheiro em espécie para me pagar? Abri
primeiramente o envelope ocre e saquei da carta que dizia:
1 comment:
Cadê a parte II do Kramer? Estou esperando!
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