Saturday, March 03, 2012

Kramer part I



Prefacio do autor.
Por Jobson Cruz

 Salve Pessoas, vai aqui um texto que estou trabalhando nele agora, comecei a escrever a uns dois dias atrás, a hitória veio do nada na cabeça ja com um desfecho pronto sem ter que trabalhar muito nele, tive um tipo de Epifania, toda a história foi descarregada na minha cabeça e muito rapido contrui em imaginação o cenario, os arquetipos e a situação da hitória, puchei o bloco de notas e fui anotando coisas para não esquecer, como por exemplo personagens com nomes ou algo que tivesse algum sentido histórico ou mesmo caracteristico, datas e ocasiões, o desenrrolar da história em sim, e o desfecho, tive uma forte dor de cabeça depois disso mas isso sempre me acontece quandoe stou escrevendo ou anotando coisas e a mente não divaga e se mantem firme na ideia que estou construindo.

 Bom, estou construindo o texto agora e como já devem ter notado sou horrível com figura de linguagem e linha literária, fui duramente criticado em outro blog o qual tive o privilégio de ser autor por... quatro dias e sai dela visto que o publico não era suscetivel a ideia ficticia do sobrenatural e sim acreditam piamente na realidade irreal do sobrenatural, escrevo o texto como ele vem a minha cabeça sem pensar se tal jargão fica bom ou se a narração não tem polimento ou é polida demais, o texto vem a mente e descarrego no teclado afinal a ideia geral ja esta pronto, só vou lapidando a pedra bruta, Kramer é um conto sobre um detetive que ta a beira da falência, com 42 anos de idade e sem ter nem onde morar ele dorme no pequeno escritório que ele consegui alugar anos atrás, seus gostos por coisas velhas e tradicionais são uma característica que confesso que são minhas também, tanto que minha escrivaninha do computador é de madeira maciça que eu mesmo fiz em forma de V para encaixar no canto do quarto mas enfim, Kramer esta para falir e recebe um trabalho depois de longos meses a mingua e a partir deste trabalho é que a trama sobrenatural se desenvolve, pretendo conversar com algum autor para ele liberar um espacinho no dia de postagem dele para que eu possa postar também, assim ficamos com "Um Conto de Iniciação" e "Kramer", pretendo também dar espaço nos meus tópicos a assuntos sobrenaturais também claro, afinal o blog é essencialmente sobre isso, mas tá ai, a primeira pagina de Kramer, quentinha feita agora pouco, espero que gostem e nos vemos no próximo post! 


KRAMER


  -Meu nome é Andrey Kramer... E hoje não é um bom dia!
 Tudo começou bem na manhã de 3 de Junho de 1999 para mim, tirando o fato de eu estar enrascado no trabalho, sou detetive particular, isso mesmo... detetive, mas os negócios não iam bem, não havia trabalho a pelo menos 2 meses e as contas só se empilhavam de uma forma engraçada na porta da minha geladeira, um imã com a cara de um esqueleto sorrindo as prendiam daquela forma na porta da caixa de metal branco e desbotada  que era minha geladeira, maldito esqueleto, queria poder descontar tudo nele mas era somente um objeto.
 Era um dia que a maioria das pessoas acharia lindo, já eu achava um saco torrar ao sol no céu aberto para ir comprar um sorvete do outro lado da rua, até hoje não intendo por que o ser humano resolveu derrubar a mata para levantar suas casas em meio a uma clareira sem arvores, tudo seria mais fácil se ainda fossemos símios pulando de galho em galho, mas enfim, de volta ao meu relato; Tudo corria como de costume, sol a pico, nenhum trabalho, o senhorio que me importunando de 3 em 3 horas na porta de meu escritório que ficava acocheegantemente situado na sobreloja de um armarinho de tecidos de três portas, o dono do lugar não gostava de mim, era Turco e eu de família Judia... Judia só de nome, não acredito nessas crendices Judaicas ou de qualquer religião, me apego ao que sei que existe, corrupção, falcatrua, maneiras de ganhar dinheiro e descobrir essas coisas meu amigo me garantia algum dinheiro se alguém pagasse pela investigação.
 -Engraçado como eu comecei a falar de mim para você e não me apresentei corretamente, desculpe;   -Como já havia dito me chamo Andrey Kramer, o sobrenome tem um significado o qual não era permitido ser comentado em meados de 1945, minha família veio da Polônia antes dos Nazistas enlouquecerem e ferrarem com tudo, nasci em solo Brasileiro no dia 6 de Junho de 1957, tenho os cabelos como os de minha mãe, castanho-claro e ondulados, olhos amendoados  tenho o fenótipo como todo Judeu Caricato a estatura mediana que a maioria das pessoas chama de baixo e isso não me agrada nem um pouco, por volta de 1,66m, sou franzino para um homem de quarenta e dois anos mas isso nunca me atrapalhou, desde o tempo em que estive na policia nunca precisei me estapear com nenhum meliante, esse é meu jeito, agindo sempre “na moita” eu fiz minha vida... ou a desperdicei por completo, este sou eu, agora voltando ao relato...
  -Como disse tudo corria bem naquele dia 3 de junho, bem para os donos dos bancos talvez mas enfim, tudo era normal, e no fim da tarde quando voltava para meu escritório (O qual faço de moradia também) deparo-me com um homem corpulento e suado esperando-me na porta de entrada que da para as escadas dos apartamentos acima, ele não tinha cara de quem estava feliz, também como pudera com uma corpulência avantajada daquela e usando um paletó com colete num dia como aqueles, o cumprimentei levantando levemente meu chapéu e sacando a chave de latão amarelo de meu bolso dirigindo-a a tranca da maçaneta.
 -Boa tarde, disse-me o gordo.
  -Procuro um homem que trabalha neste prédio mas a porta esta fechada e não pude subir até o seu escritório, o senhor poderia me dizer se aqui trabalha o senhor... Deixe-me ver aqui...
 E procurou em seu bolso entre cartões e panfletos  por um pedaço de papel de pão destes que sempre se tem a mão em qualquer lugar a fim de anotar coisas rápidas.
 -O senhor , Kramer! Disse o homem gordo e suado, então pude reparar melhor em seu rosto, ele tinha um daqueles bigodinhos cômicos meticulosamente aparado acima de seu lábio, uma barba por fazer mas ainda bem curta deixando apenas a pele do rosto com aquele aspecto cinzento de homem desmazelado, e um chapéu também deverás caricato, de topo redondo como o do seriado de TV que passava a alguns anos atrás no aparelho, chamado O Gordo e o Magro, de fato parecia o próprio personagem plantado e ríspido minha frente.
 -Sim, eu o conheço! Respondi, e então minha língua travou dentro de minha boca de tal forma que eu podia sentir meus tentes, todos, ao tato da língua delatora que de supetão falou sozinha, após uma breve pausa com o gordo encarando-me eu retomei o controle sobre meu musculo falador e então pude apurar-me sobre o assunto.
 -E qual seria o assunto senhor? Já são 5 da tarde e o escritório não esta aberto a este horário.
 Deus eu estava tremendo, parecia que estava na frente do próprio Lúcifer reclamando minha alma.
 O gordo então em silencio e fitando-me sacou de seu bolso da calça um lenço branco mas que tinha uma característica que eu como investigador logo reparei, um pequeno bordado, um tipo de flor bordado com uma linha amarela bem reluzente, quase como ouro, gravei aquela imagem na mente no mesmo instante, o gordo secou-lhe o suor do rosto e olhando para mim disse com um tom um tanto ameaçador mas com um sorrisinho sádico em meio aquelas bochechas rechonchudas.
 -Senhor, se por acaso o vir, avise-o que esteve aqui o senhor Ebrain Gluck a mando do Departamento Regional de Corretores e sob aval do proprietário do imóvel.
 E novamente ele vasculhou seus bolsos até encontrar no bolso interno de seu soado paletó um envelope de cor ocre com meu nome escrito em letras datilografadas e o estendeu a mim.
 -O senhor poderia por favor entregar-lhe este envelope? Diga que sentimos muito mas ele deve seguir o que diz a carta que esta em seu interior, com a sua licença senhor tenho mais lugares a visitar.
 E levantou o chapéu expondo o topo de sua cabeça já sem fios de cabelos mas ainda ostentando cada um dos seus fios pretos sem mancha-los com nenhum indesejado branco, e com toda certeza ele deveria ser mais velho que eu.
 Abri apressadamente a porta da escadaria e subi os degraus pulando alguns até chegar ao batente de minha porta e nela havia um bilhetinho colado com fita adesiva com meu nome, saquei o bilhete e sem ler girei a chave e abri a porta entrando em meu lugar de paz, meu reino protegido onde ali eu não era atormentado com pessoas me cobrando dinheiro.
 Sentei-me pesadamente em minha poltrona velha que peguei em pagamento de uma viúva que há alguns anos tinha me contratado, ainda havia o cheiro da velha naquela mobilha, por que os casos que me aparecem a maioria das pessoas nunca tem dinheiro em espécie para me pagar? Abri primeiramente o envelope ocre e saquei da carta que dizia:


1 comment:

Violeta said...

Cadê a parte II do Kramer? Estou esperando!